Segunda-feira, 09.03.09

Ha 18 anos atras eu era assim...

 

 



publicado por Jo às 14:14 | link do post | comentar | ver comentários (8) | favorito

Sexta-feira, 06.02.09

... para falar da nossa estaçao ferroviaria em Antuérpia. Quando vim para ca, tinha que fazer a viagem Mechelen-Antuérpia, e vice-versa, de comboio. No entanto, ja ha um ano e qualquer coisa (desde que comprei o meu bolas) que nao punha la os pezinhos. Até ao dia em que fui buscar o Marocas, que vinha de Eindhoven passar o fim-de-semana. Foi ai que me deparei com uma estaçao totalmente diferente... enorme, moderna e simultaneamente a transpirar antiguidade... sendo eu fa destes ambientes melancolicos e estranhamente vivos, fiquei fascinada. As obras para alargar a estaçao e o facto de terem mantido a arquitectura fascinaram-me.

 

Hoje leio que a Antwerpen-Centraal Station foi considerada a terceira estaçao mais bonita do mundo... E voces perguntam: "Entao, mas o que é que isso nos interessa?" e eu respondo: "Talvez nada, mas a mim interessa-me muito!".

Foram dias e dias passados naquela estaçao a espera do comboio, a ler um livro, a olhar as pessoas a minha volta, horas e horas de reflexao, um local onde, enquanto aguardava o retorno a casa, pensava na minha vida. Por isso, aqui ficam duas fotos da estaçao. Nao sao as melhores mas sao as que o jornal dispos... Um dia tiro umas fotos mais giras e mostro-vos!

 

 

 

Na primeira foto, depois do tunel, da para ver uma especie de catedral, que nao é catedral nenhuma, mas sim a entrada da estaçao.

 

I Love Antwerp !

 

ah e mais duas :) (ideia da Cloudy! - fui rouba-las a internet )

 

 

 



publicado por Jo às 11:59 | link do post | comentar | ver comentários (9) | favorito

Quarta-feira, 04.02.09

 

Se eu os comer passo no exame?

 

ah! um PSsezito - é obvio que a imagem é tirada d internet... claro que eu sei desenhar, mas é mais casinhas com arvorezinhas e nuvens e sois e ... estou passada ! :)



publicado por Jo às 16:52 | link do post | comentar | ver comentários (6) | favorito

Domingo, 01.02.09

Don't you get ahead of me and I won't leave you behind if you get unhappy show me a sign. There's no love like lost love no pain like a broken heart there's no love like you and me and no loss like us apart...


música Ben Harper - By My Side
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publicado por Jo às 20:57 | link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito

Sábado, 31.01.09

uma musica mexe connosco e nos mareja os olhos... sente-se a musica sair do coraçao e percorrer o corpo todo...

A vontade de chorar, que nao se sabe se por alegria ou por tristeza, é incomodativa,  pois demonstra um sinal de fraqueza...

Sentir que afinal somos frageis seres e que por tras desta dureza ha mesmo um coraçao, que almeja por um sentido qualquer...

Sou uma musica. Todos os dias posso ser uma musica diferente...

Por vezes sou "Body Language" dos Booka Shade, quando calha sou "Beggin", muitas vezes sou "Apologize", e quase sempre sou qualquer musica dos Hinder...

 

Hoje sou "Versos de Amor", porque esta musica mexe comigo... relembra-me, va-se la saber porque, o livro dos Maias. E por momentos transporta-me para um sitio qualquer em que a lagrima teima em cair. O coraçao bate mais forte e o vazio torna-se maior. E como ser humano que sou, talvez um pouco masoquista, teimo em ouvi-la, para ter desculpa para chorar... E afinal, a lagrima fica la, ainda dentro do olho, vai secando, e acaba por nao rolar... E eu sinto-me aliviada... Porque e de que, nao sei...

 


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publicado por Jo às 10:59 | link do post | comentar | ver comentários (8) | favorito

Segunda-feira, 26.01.09

Eu caminhava rapido, perdida nos meus pensamentos, tao distraida que nao reparei em nada. Nao reparei nela, que caminhava lentamente, que seguia perdida entre o passado e o presente. Nao reparei na personagem que devagarinho seguia o seu rumo.

Chocamos. Ela caiu desamparada no chao e eu afligi-me. Quando se tem cerca de 85 anos e se cai desamparada no chao é simplesmente um perigo enorme... Baixei-me para ajuda-la a levantar e foi quando lhe toquei no braço, que me olhou com aqueles dois olhos profundos.

Foi ai que a senti. Os cabelos brancos que deveriam impor respeito eram por si desprezados. Presos por uma longa trança, nao estavam propriamente domesticados. Continuei a senti-la. As rugas, vincadas, portadoras de uma sabedoria, de uma experiencia de vida, mostravam que por aquela vida muito passou, que naquela vida muito se viveu.

O olhar... mais terno que o de um cachorrinho, meigo a procura de um carinho. Olhar aguado que me fez sentir a dor de uma filha, a tristeza de um corpo estéril, a alegria do que restava de uma jovem sonhadora.

Senti...

Alcançara muito na vida. Chegara longe. Os olhos sabios diziam que havia sido alquém forte na vida. Sofrera certamente. Alguma vez passou fome? Nao sei, nao consegui ver. As maos... so olhando se podia ver que nunca estivera parada.  Sorriu-me. Aquele sorriso... portador de toda a luz do mundo. E eu ali parada a olhar aquele rosto, tao pequenino e enrugado que me dizia tanto... Sorri-lhe de volta e os olhos marejados, como que constantemente, trouxeram-me todo brilho e amor deste mundo. Um momento magico. Inexplicavel. Tolo talvez. Mas intenso.

Largou umas doces palavras:

- Obrigada minha filha...

Dizendo isto, com toda a doçura que se possa alguma vez saborear em tres palavras, seguiu o seu caminho, por momentos interrompido por mim...

Vi-a, caminhar lentamente, ja de costas viradas para mim e eu, parada, a olhar... Os carros continuavam a passar certamente, e outras personagens também, mas eu nao dava conta de nada, perdida em sensaçoes estranhas...

Um dia foi criança, cresceu e foi adolescente. Também errou, também pecou. Foi amada, mas nao amou... Viveu como soube, mas nunca como um dia desejou. Procurou e nao encontrou. Sorriu, mas nunca feliz na totalidade. Chorou, muitas vezes sem saber porque. Perguntou, mas nunca ninguém respondeu... Quis, mas nunca aconteceu...

 

Enquanto ela, muito lentamente, seguia o seu caminho, insisti a olha-la... e vi-me... ali vou eu, se algum dia chegar aos 85 anos...

 

(texto ficticio para a fabrica de historias)

 

 



publicado por Jo às 22:10 | link do post | comentar | ver comentários (12) | favorito

A vida é tipo um labirinto, quando pensamos estar a encontrar a saida, batemos com os "ramos" nos arbustos (filhos da mae, aparecem sem avisar!!)



publicado por Jo às 20:53 | link do post | comentar | ver comentários (19) | favorito

Domingo, 25.01.09

Corre uma brisa...

Nao chove...

Ela olha a sua volta

contemplando o pouco que pode.

 

Procura o que nao ve,

Quer o que nao pode ter,

Sorri,

Ninguém sente o calor do seu sorriso

mas sorri na mesma...

 

Aperta o casaco contra o peito,

Sente uma dor,

Sente um frio,

Percebe que esta mais nua que nunca...



publicado por Jo às 23:10 | link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito

Quinta-feira, 22.01.09

Pois nao... é verdade. Nao se esquece. Mas quanto a mim nao é por ser inesquecivel. Nao é porque nao voltamos a amar da mesma forma, ou porque aquela pessoa era um deus tal, que pensamos nele a cada dia e minuto das nossas vidas... nao é tudo tao linear... Pelo menos, falo por mim, e sinceramente acredito piamente que se reflecte na maioria dos casos...

 

O nosso primeiro amor é quase sempre vivenciado nos primeiros anos da nossa vida como adultos. é na altura em que começamos a sair, a viver coisas novas. é nessa altura que descobrimos também o prazer e o conforto de se ter alguém ao nosso lado, e como tal certas coisas, como ir ao cinema, cozinhar, ou ir a uma festa de aniversario de um puto da familia, ganham uma nova dimensao quando feitas a dois.

Nessa altura somos também mais ousados, e na verdade, muitas das vezes temos mesmo de ser ousados. Se queremos fazer amor, tem mesmo que ser "onde calha", um bocado as escondidas, sem ninguém se aperceber. Com a minha idade agora, e mais velhos, ja nao precisamos andar com invençoes para arranjar espaço para. Nao é preciso recorrer a sitios extremamente perigosos, porque ja ha o "na tua casa ou na minha" porque a maior parte das pessoas ja tem o seu espaço. Ja nao ha aquele "medo" de admitir que se quer estar so com o namorado. Ja nao ha a necessidade de aproveitar cada segundo porque amanha pode nao dar. Quando ficamos mais velhos, so nao da se nao quisermos e acabou. Nao me venham com tretas.

 

As coisas também sao ditas com muito mais naturalidade enquanto jovens. Depois de adultos e mais experientes,  por vezes calejados, aprendemos a nao dar tudo de nos. Instintivamente colocamos obstaculos nos nossos sentimentos, de modo a nao mostrar ao outro a importancia que tem para nos. Quando jovens, perdemos por vezes o orgulho, aceitamos muitas coisas e gritamos ao mundo o que sentimos, porque afinal é do nosso"grande amor" que estamos a falar.

 

Além disso, os melhores momentos da nossa vida: a adolescencia, as maluqueiras na escola secundaria, a entrada para a faculdade ou o iniciar no primeiro emprego sao quase sempre partilhados com esse grande amor. Logo, mais tarde, quando nos recordamos dessas situaçoes, vem o melro atrelado nas recordaçoes.

 

Significa que esse amor é o grande amor? Significa que, por ter sido o nosso primeiro amor, sera o nosso grande amor, para sempre guardado no nosso coraçao num cantinho qualquer com uma placa a dizer "tinha tudo para ser perfeito"? Nao me acredito...

 

Sera o unico amor que nos dara vontade de dar este mundo e o outro para o fazer sorrir?

Sera o unico amor que nos fez perceber o que é amor, ternura e partilha?

Nao creio em nada disso e sim, sou uma descrente... mas simplesmente ja vi muito neste curto tempo de vida, e sei, que como nada dura para sempre, também nada é impossivel. E nada mas mesmo nada sera amanha o que é hoje... nao no amanha, amanha, mas no amanha dentro de anos.

 

Nao estou ressabiada. Estou sim acordada. E é tao bom viver de olhos abertos... e nao, nao se perde nada...e sim, vive-se na mesma.

 

 



publicado por Jo às 20:40 | link do post | comentar | ver comentários (19) | favorito

Chovia bastante... eu caminhava para o supermercado, quando de repente olhei para aquelas grandes janelas. Ja nao entro la ha mesmo muito tempo... Do lado de dentro olham-me pessoas com ar sereno, enquanto bebem o seu café e comem as suas torradas. Um dia também eu estive ali sentada... nao uma, nem duas, nem tres vezes... Escolhiamos sempre o mesmo pequeno-almoço e a mesma mesa... ali servia-se (e decerto ainda se serve!) o melhor cappuccino que ha...

Ali conversavamos, esquematizavamos os nossos planos para o futuro, sonhavamos o que ainda havia para sonhar, relembravamos um ao outro o que os anos juntos ja nos tinham trazido. Prometiamos e sorriamos. Aceitavamos que a vida era aquilo. Estavamos um para o outro e a vida seria assim.

 

Nao foi preciso muito para isso mudar.

E é nisto que sei, que sinto que nao sou boazinha como muita gente pensa... porque no fundo... preferia que tivesses morrido. Nao é saudade, mas sim tristeza, porque sinto que roubaste o melhor de mim.

 

Entro no carro. Ainda chove. Olho pela ultima vez para aquela janela e prometo a mim mesma que um dia destes entro la sozinha.



publicado por Jo às 17:55 | link do post | comentar | ver comentários (16) | favorito

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