Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009

Sento-me num lugar, sem escolher muito. Ja nao sei andar de comboio, mas afinal nao tem muito que se lhe diga…

Ponho os phones e abro « O Alquimista » em holandes. Ja o li em portugues, mas agora é um exercicio para melhorar esta lingua de cao.
Os vinte e cinco minutos passam a voar e chego a Antuérpia. A musica continua a tocar e parece que me entra pelo cérebro dentro. Adoro essa sensaçao.
A estaçao esta realmente diferente… enorme, com lojas por todo o lado… quem quiser tomar café, comer, comprar o jornal, cigarros, flores e até mesmo um anel de diamantes, pode faze-lo na correria de uma estaçao ferroviaria.
Saio. Atravesso a rua e preparo-me para uns bons vinte, ou vinte e cinco minutos, sempre a andar. A musica continua a tocar.
As pessoas passam por mim. Vejo rostos por todo o lado. Seres atarefados. É de manha…é muito cedo, mas os funcionarios das lojas ja fazem limpeza, as obras no prédio em reconstruçao ja estao a ser retomadas, a senhora do casaco de peles ja passeia a sua companhia, cao enorme, cuja raça gostaria de saber mas nao sei.
Pessoas caminham, outras correm, outras pedalam… Nao lhes conheço as suas historias… assim como também elas desconhecem o papel que desempenho na tela da vida… papel esse, que até eu mesma desconheço…
Formigas… somos formigas a atravessar a avenida… dezenas de pessoas que esperavam o sinal verde, a permissao para seguir em frente.
Ja quase no escritorio, vejo uma rapariga chinesa, a olhar para uma montra de chapéus. O tram passa, e ela corre, mas este ja nao para. Nao sei o que ela pensou, mas o seu rosto disse-me que pensou o mesmo que eu : « Estupido de merda ! ».
 
A azafama matinal é linda…
 

Entro no « office ». é mais um dia pela frente…



publicado por Jo às 10:04 | link do post | comentar | favorito

24 comentários:
De Mário a 27 de Fevereiro de 2009 às 19:27
Gostei da descrição. Sempre andei de transportes públicos, tanto na rotina de Setúbal como nos meses que estive a estudar em Lisboa e sempre gostei. Se for de manhã então, parece que vês as pessoas nascerem com o dia, as vidinhas insignificantes a desabrocharem todas ao mesmo tempo que no conjunto assumem a importância de uma grande máquina oleada, como um relógio de pêndulo, em que cada pequena peça é necessária para que o ponteiro continue a dar horas.
Infelizmente sei que tens esse "prazer" devido a um infortúnio que te anda a moer o juízo, mas logo logo vai estar tudo resolvido, ou melhor, remediado.

Beijo grande. Quero um abraço...


De Jo a 2 de Março de 2009 às 08:55
Hummm... também gostei da tua descriçao... és mais poético que eu.. :p

Toma la um xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii :p


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